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Favoritos?

Photo by Christin Hume on Unsplash

Esse post é um daqueles que ficaram nos rascunhos e que eu acabei me esquecendo, mas gostei da reflexão, mesmo depois de 2 anos e meio de ter escrito. (11/dez/18)


Nesse momento estou escutando V E R do AMEN JR e relembrando o show maravilhoso que aconteceu em Curitiba no dia 07/12/18 e depois desse show muitas coisas aconteceram

Estava olhando alguns arquivos antigos, como a minha lista de favoritos do Google. E me deparei com algo que até então não tinha parado para pensar. Algumas coisas da minha adolescência eu comecei a entender só agora. Eu tinha dificuldade de diferenciar o que era favorito do que era apenas uma coisa legal que eu vi na internet. Quando eu via um site legal já adicionava nos favoritos para não perder, se eu procurava alguma dica sobre determinado assunto, também salvava, algum produto que eu queria muito entrava na lista.

E assim a minha lista ia aumentando a cada dia, eu criava pastas e subpastas para cada área da minha vida tentando deixar tudo de forma organizada. E mantive essa lista enorme de favoritos no meu computador por anos, algumas vezes eu passeava por ela dando adeus para alguns links, mas ela continuava enorme.

Dessa forma, isso me fez refletir. Sempre tive dificuldade de separar as coisas, de criar "prioridade" Por exemplo, quando estava no ensino médio eu incluía todas as pessoas que conversavam comigo no colégio no campo "amigos", mas na verdade a maioria não sabia nada sobre mim nem eu sobre eles, entende? Na época, talvez eu fazia isso por insegurança de ficar sozinha. Não que tenha mudado muito do que sou hoje.

O ponto é que talvez você seja parecido comigo em algum aspecto da sua vida, não tem separado tudo de forma correta e tem sentido algo como sufocamento. Pois é, eu me sinto por várias vezes assim em relação a muitas coisas, mas tomo consciência de que eu me sobrecarreguei, e não foi só de trabalhos, conteúdos para estudar, papeis no meu quarto, mas também de pessoas que para mim eram melhores amigos, de conceitos sobre minha personalidade, meu estilo de vida, autocrítica, sobre tudo. E agora eu percebo que já passou da hora de mandar embora aquilo que não condiz com quem eu sou.

O que eu estou dizendo aqui, não é para você eliminar as pessoas da sua vida, mas encarar as pessoas como pessoas e dar valor àquelas que estão realmente próximas, que te dão importância, que te conhecem. A gente já sabe muito bem que é impossível agradar a todo mundo, e com uma infinidade de pessoas ao seu redor com certeza não vamos agradar a todos. 

Nesse momento, além de escrever esse texto estou eliminando boa parte dos favoritos, assim, como me livrando de alguns rascunhos antigos, tô me sentindo bem melhor, tenta você também.

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