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O último vídeo

Estou buscando referências de decoração para meu quarto e preciso de uns 3 quartos para colocar todas as ideias em prática

Estava eu rolando a tela do celular, assisitindo um vídeo atrás do outro, até que um anúncio me aparece. O menino falava em inglês e o que ele fez foi basicamente um desafio (pelo menos para mim soou como se fosse): esse é o seu útlimo vídeo do dia.

E a partir disso ele trouxe alguns dados que acrdito ter sido apenas para dar aquela credibilidade, mas o fato é que uma aprte das pessoas que assistiriam o vídeo dele ignorariam seu conselho e continuariam a vida e outra parte daria ouvidos e realmentee faria com que aquele fosse o último vídeo do dia. ~

Eu queria ser desse grupinho.

Não e que exista uma pessoa melhor e outra pior, eu só fui movida pelo desafio. Embora também acredite que muitas vezes perdemos muito tempo apenas assistidno videos que no outro dia poderão passar como esquecidos para nós. 

Esse vídeo fez um click na minha mente. Eu tinha acabado de chegar em casa, estava tomando meu café da noite (porque eu não janto), estava numa onda meio falante, querendo compartilhar os causos da vida nos stories e esse vídeo aparece numa hora oportuna. Ele me fez agir.

Primeiro eu fiz um vídeo falando espontaneamente sobre isso e postei sem editar muito e busquei cumprir. Então pensei em trabalhar em alguma ideia ou projeto, mas a frase continua ecoando em minha mente. Achei pertinente trazer aqui. 

Ao mesmo tempo, uma informação cruzou aqui na minha cabeça. Hoje vi um vídeo (ironicamente ou não) sobre o processo de mudança de hábitos e sobre caminhos neurais que acontecem quando um hábito é formado ou então desativado. 

É preciso que haja repetição para que seja possível que um comportamento se transforme em um hábito automático. Afinal, os hábitos servem para economizarmos energia. Quando entendemos o caminho as coisas ficam mais fáceis, embora isso possa demorar meses ou até anos para acontecer.

bem vindo 2024

 
Quase dois anos sem publicar nesssa rede, pensei que não fazia mais sentido trazer nada para cá, embora eu continue escrevendo reflexóes nos meus caderninhos. Só que eu recebi um aviso que me deixou coinvicta ser a  voz do Espírito Santo, sobre não enterrar um talento ou então uma ferramenta que Ele mesmo colocou nas minhas mãos desde a adolescência - esse espaço aqui.

Eu achei que compartilhar escritos e refelxóes não chegaria em ninguém, e seria um trabalho um tanto inútil, mas só Deus sabe sobre isso, o que eu preciso é fazer.

Um dos meus defeitos é querer deixar tudo perfeito, sem erros, sem defeito, só que até eu ter a perfeição em minhas mãos eu não chegarei a lugar algum. Por isso, resolvi que esse ano não vou me demorar em um único projeto, seja ele um texto, uma peça, uma coreografia ou o que for. Vou buscar finalizar, tendo um prazo bem definido. 

Me conheço, sei que sou uma pessoa de projetos inacabados, então é hora de finalizá-los, ou então se estiver inacabado e eu não quiser terminar, que seja considerado como concluído, entrega do jeito que tá. 

Escrevo isso até rindo da minha própria cara, pois sei que é um processo difícil para mim.

Li esses dias sobre um conceito de jardim social e pelo que entendi é justamente ter um ambiente que possa compartilhar processos em vez de produtos finais, sabe? Em vez de postar a arte finalizada, mostrar o projeto, os rascunhos, os erros e eu achei isso bem interessante.

Compartilhar os processos mesmo que quando dão errado é ser vulnerável. Ser vulnerável não quer dizer ser fraco, pelo contrário, é ser muito forte e corajoso. E quero transformar ainda mais esse ambiente em um lugar que dê para ser mais "eu mesma", compartilhar os mini projetos até os mais grandiosos e se isso te inspirar em algum ponto da sua vida, o propósito já tá mais do que concluído. 

Que 2024 seja leve como a folha levada pelo vento, será um ano incrível.

Esgotamento criativo?

Foto: Pinterest

03/09/2021

Essas duas últimas semanas foram meio estranhas por aqui! Para falar a verdade, não sei se foi as duas últimas semanas ou se foi algo de repente. É que eu entrei num colapso interno de ansiedade esses dias e isso deu uma bagunçada na minha rotina. Senti uma enorme vontade de desistir de várias coisas, mas a ideia de que eu não poderia desistir começou a brigar dentro de mim e fiquei desestabilizada.

Teve um dia que coloquei a culpa no frio, "porque eu não me sinto produtiva no frio", mas depois comecei a colocar a culpa na minha desorganização, na minha casa, no meu sono, em tudo. E sem solução encontrada. Até arrisco dizer que se tudo isso estivesse ok ou perfeito, o sentimento ainda estaria aqui.

Eu sempre tenho esses momentos e é como se meu corpo e mente suplicassem por uma pausa. Pausa da vida corrida, das notificações do meu celular, da necessidade de produzir conteúdo. Isso tudo cansa. Tem certos momentos que queria só ser eu mesma, sem necessidade de "prestar contas".

Tem uma música nova que o Kadoshi vai dançar, até já começamos a criar a coreografia dela, e a coloquei para tocar, mas eu não queria dançar a coreografia, eu queria dançar qualquer coisa, que meu corpo conduzisse os passos espontaneamente. Eu poderia ter terminado e coreografar? Poderia. Mas naquele momento eu só queria dançar.

E hoje eu conheci uma música nova que me fez ter vontade de criar algo. Até comecei a ensaiar uns passos de acordo com o que sentia, mas logo desisti depois de querer gravar. O peso de ter um vídeo artístico na dança é demais para mim.

Tive que usar muito minha criatividade e acho que fiquei cansada! Faz parte. 

salto temporal

12/03/2022

Estava lendo o livro Despertar Criativo de uma das minhas musas criativas Fernanda Longoni e sua irmã Amanda Longoni, e me deu uma vontade de criar. Coincidentemente, resovi reler alguns rascunhos aqui do blog (vocês não tem noção do quanto tem por aqui) e cai nesse relato do ano passado. O mais louco - ou incrível, depende do seu ponto de vista - é que no livro retrata muito sobre colocarmos no mundo nossas ideias, compartilhar para que outras pessoas possam se identificar e se conectar com aquilo que foi criado. 

Como você acabou de ler meu relato pode perceber que eu fiquei com certo receio de fazer um vídeo de dança pois coloquei um peso do perfeccionismo em cima disso. E tenho percebido que tem sido uma constante por aqui, por mais que meu discurso seja anti-perfeição na maioria das vezes, algumas coisas ainda são difíceis de não gerar altas expectativas. 

Uma das coisas que as autoras retratam no livro é sobre a resiliência em terminar o que está criando, pois muitas vezes finalizar um projeto, uma história ou uma arte é mais difícil do que parece. Quando definimos que algo terminou não há a possibilidade de "melhorar" aquele projeto, pois nunca estamos satisfeitos com aquilo que produzimos. È mais fácil ter um projeto que não batemos o martelo sobre seu fim e poder "melhorá-lo", do que finalizar algo que achamos não estar bom o suficiente. Segredo: nós nunca vamos achar que está bom o suficiente.

Como por exemplo, esse texto. O meu relato estava largado nos rascunho assim como tantos outros, mas hoje eu resolvi finalizar, mesmo 6 meses depois de tê-lo escrito. Se eu acho que agora está perfeito? Longe disso, mas pelo menos finalizei.

No final das contas, o esgotamento não é criativo, mas sim das autocobranças que nos paralisam, e nos fazem sempre parar na metade, ou mesmo um pouco antes do final, pois elas geram medo e inseguranças. E eu cansei mesmo delas.

Agora me diz, devo trazer uma resenha mais completa sobre o libro Despertar Criativo por aqui? Comenta aqui embaixo.

Sim, eu ainda tenho um blog - e descobri um monstrinho

Foto: Pinterest

Ok, vou ser sincera que esse movimento de voltar toda fez que eu estou de férias já é um padrão e não consigo sair desse looping. Toda vez eu chego aqui com aquela vontade de fazer acontecer, que esse ano será diferente. Apareço por algumas postagens e... puf! Sumo por 6 meses. 

Já aceitei isso!

O que eu não aceito é eu deixar a escrita de lado sendo que é uma das formas que eu mais gostava de me expressar, hoje em dia eu danço, mas sou crítica demais para colocar isso no mundo. Um dia eu chego lá.

Esses dias comecei a ler um livro sobre escrita criativa: "Escreva essa ideia! Guia de escrita criativa: Dicas de como escrever e publicar o seu livro" - C. Nan Bianchi. E desde a primeira página estou sentindo como se houvesse um monstrinho dentro de mim dando umas saltitadas querendo sair desesperadamente.

É o meu monstrinho criativo. Vamos chamá-lo de ... me ajudem a escolher um nome, porque ele não tá me ajudando a ser criativa agora.

Ele tem me deixado algumas noites sem dormir, porque fica me dizendo que eu o tenho deixado de lado e apenas tentado uma carreira numa profissão pelo status. O que não é verdade. Eu gosto da minha profissão, só não encontrei a forma de exercê-la do jeito que eu gosto e me sinta plena de verdade. 

E discordo que o tenha deixado de lado, olha quantas coisas eu fiz em 2021, mocinho: Voltei a fazer aula de dança, tenho até arriscado fazer uns videozinhos para o Youtube - se quiser rir pode ir lá ver -, fora a aquarela e colagens (que precisam melhorar, eu sei), mas dizer que eu tenho o colocado de lado é um pouco exagerado.

Ok, talvez em alguns momentos eu tenha sido absorta no dia a dia pelo trabalho, pela ansiedade, e problemas internos com essa questão de senso de capacidade e afins, ainda não me enxergo como profissional, embora já esteja indo para o meu 2º aniversáro de formação. Inclusive, curiosidade aleatória, minha formatura será mês que vem! Sim, dá para acreditar? Ok, voltemos ao foco.

Será que uma nutricionista pode ser criativa e metida a artista? Óbvio que sim, tenho nem dúvidas disso, mas o sentimento é que minha alma anda dividida nesses dois mundos, por isso tenho tentado juntá-los, ou aquarelá-los, sabe? 

Não entendeu, né?

Eu ando assistindo tantos vídeos de aquarela que às vezes acho que tenho o direito de fazer piadas com isso - pelo jeito não né Jéssica -, mas eu explico: 

Numa aquarela usamos água e tinta, os dois juntos, dependendo da quantidade se tornam uma coisa só. A tinta precisa da água para se espalhar. E conforme vamos pintando, podemos fazer camadas, com outras cores, ou então com a mesma cor, só que com tons mais claros ou escuros. O que eu quis dizer com toda essa explicação - que nem sei se ficou clara - é que eu posso juntar as minhas habilidades num único desenho - digo vida -, ou não. Não existe regra. Esse é o legal da aquarela.

E de uma coisa que eu gosto é de saber várias coisas (essa frase ficou engraçada ou no mínimo cacofônica - Pedro corre aqui), embora possa ser superficial em alguns aspectos, nunca é tarde para aprofundar. Por isso eu estou aqui de novo - sem promessas, ok? - tentando resgatar esse hábito de escrever. O que já tenho feito num diário, que não é tão diário - tem dias que me esqueço de escrever - e o exercício tem sido bem proveitoso.

É assim que eu começo 2022, e como você começou o seu? 

Ps: Monstrinho me disse seu nome: Espírito Santo e Ele mandou lembranças. :)

Até o próximo post <3

Me expressando

Foonte: Pinterest
Por muito tempo esse espaço foi um local de refúgio para mim. E volta e meia eu venho aqui para me reconectar com a sensação de segurança e abrigo que ele me proporciona. Apesar de saber que, atualmente, as pessoas não consomem tanto conteúdo em texto, ainda mais em blogs. Eu continuo insistindo.

Só de pensar nisso me bate uma saudade da era que os blogs estavam em alta. :´)

O meu objetivo não é falar de mais um assunto que me incomoda, ou fazer mais um texto reflexivo sobre a vida (talvez sim) mas de um tema que me anima. Expressão.

Nunca fui muito boa em me expressar, ou pelo menos não do jeito "convencional". Mas aprendi que a comunicação faz parte da personalidade de cada um e deve ser trabalhada de acordo com as necessidades e as particularidades do ser chamado humano.

Eu sempre gostei de usar a arte como forma de expressão dos meus sentimentos. A escrita foi a primeira, depois vieram a dança e o teatro. Admitir que o que eu fazia - e faço - é arte e que sou uma artista (incompreendida) foi um processo argiloso, mas como podem ver, não é mais uma questão tão problemática para mim.

Não é sobre fazer arte ou não, mas sobre expressão. É mais fácil, para mim, encontrar formas de dizer o que estou sentindo com uma dança espontânea do que em palavras. Ou escrever do que dizer, embora nas duas ações abusem das palavras.

Desde que iniciei a blogar, os meus objetivos em compartilhar foram mudando. No início eu queria fazer parte do hype dos blogs, e era bem legal a sensação de comunidade que havia por aqui. Hoje em dia é mais uma terra de ninguém, que de vez em quando aparece um perdido - que eu tenho plena convicção que jogou o meu nome no Google e caiu aqui de paraquedas. 

O fato é que eu gosto daqui, sempre gostei, gosto de escrever palavras soltas na tela em branco. Mas não é só isso, eu gosto de tentar "ensinar algo" ou compartilhar alguma coisa bacana (alguém ainda usa esse adjetivo?), ou ainda escrever histórias, por mais que não estejam muito mais no meu cotidiano, por que não?

A Jéssica de 2012, 14 anos, que estava entrando no ensino médio, criou o blog para publicar textos "profundos" sobre suas desilusões amorosas, fotos inspiradoras de gatinhos e resenhas de livros enormes que lia é completamente diferente da Jéssica de 2021, 23 anos nas costas, nutricionista, empreendedora, metida a tiktoker e com algumas responsabilidades nas mãos. 

- O que essa Jéssica publicaria? Eu não sei... ainda.

*Já aviso que não vou publicar dicas de nutrição, porque isso eu já faço em outro espaço (obrigada). Se quiser acompanhar só clicar aqui

Talvez essa outra fase seja para falar dos perrengues e brilhos do empreendorismo e fazer resenhas de livros "técnicos"? Provavelmente sim, mas sem perder a essência da Jéssica que amava uma história romântica, que fazia reflexões e desabafos sobre a vida e seus sentimentos. 

Eu cansei de dividir essas duas veersões, por isso o mashup aparecerá mais vezes nessa página.

Para finalizar, eu acredito que tenha dado para entender que quero me reconectar com aquilo que eu sempre gostei de fazer, que é me expressar, seja através de um texto, ensinando, compartilhando algo que li, sem aquela obrigação, mas com o coração aberto para aprender coisas novas e me desapegar um pouco de alguns formatos que eu mantive em todos esses anos.

Esse espaço continua sendo um refúgio para mim e fico muito feliz dele crescer e evoluir junto comigo. E fico feliz de ter você aqui acompanhando esse processo. Obrigada.